:: Osvaldo Shimoda ::
Os leitores assíduos de meus artigos no site já se acostumaram com os relatos de meus pacientes que passaram pela TRE (Terapia Regressiva Evolutiva) - A Terapia do Mentor Espiritual - Abordagem psicológica e espiritual breve, canalizada por mim pelos Espíritos Superiores do Astral, e que conseguiram se curar, se transformar profundamente após entrarem em contato com o seu mentor espiritual (ser desencarnado diretamente responsável pela nossa evolução espiritual) e receberem suas orientações acerca da causa de seu(s) problema(s) e sua resolução.
Sendo assim, quero neste artigo me aprofundar mais falando desse ser espiritual benfeitor, nosso verdadeiro escudeiro, mestre e amigo fiel, que nunca nos abandona - embora muitas pessoas desconheçam a sua existência -, principalmente nos piores momentos de nossas vidas.
Desta forma, faço aqui uma homenagem aos mentores espirituais dos pacientes, agradecendo de coração à presença e ajuda deles nessa terapia, pois sem a sua colaboração, com certeza, os meus pacientes não conseguiriam alcançar êxito, sucesso em seus tratamentos. Por conhecê-lo profundamente, pois vem acompanhando-o em várias encarnações, o mentor espiritual do paciente nesta terapia, vai direto ao ponto, sem perder tempo, mostrando-lhe a causa verdadeira de seu(s) problema(s). Por isso, a brevidade, a segurança e efetividade que caracteriza a TRE.
Sem dúvida alguma, o mentor espiritual é um grande mestre, um ser espiritual experiente que atingiu um nível de evolução espiritual mais elevado. Há pacientes que têm como mentor espiritual, por exemplo, os mestres ascensionados como o mestre Saint Germain (7º raio - Chama violeta: transmutação, purificação e magnetização), mestre Hilarion (5º raio: Chama verde: verdade, abundância e cura), mestre Seraphis Bay (4º raio - Chama branca: harmonia, pureza e ascensão), etc.
Certa ocasião, numa sessão de regressão, pedi à paciente que perguntasse ao seu mentor espiritual em que encarnação ele se tornou seu protetor e orientador?
- Desde sempre que sou seu mentor espiritual, assim ele respondeu à paciente.
Ora, sabemos que nós, seres espirituais em evolução, somos eternos, imortais, pois a vida em si não morre, não desaparece.
Outros afirmam que vêm acompanhando o paciente há seis encarnações, já estiveram encarnados com ele em outras vidas como pai, mãe, avô, irmão, irmã, amigo, etc.
Há ainda aqueles que dizem que nunca estiveram encarnados na vida terrena com o paciente, mas somente no plano espiritual.
Quando o paciente lhe pergunta qual o motivo que o escolheu para ser o seu mentor espiritual, as respostas são das mais diversas, indo desde "por sentir um profundo amor por você", "por ser sua alma gêmea", ou mesmo "por afinidade e, com isso, pedi a Deus para ajudá-lo em sua evolução", etc.
O mentor espiritual está sempre nos ajudando, orientando, aconselhando - normalmente ele nos intui por meio de nossos pensamentos-, mesmo qua a gente não perceba a sua presença em nosso cotidiano.
Por isso, é difícil para uma pessoa de mente fechada, que não esteja aberta, receptiva, distinguir seus verdadeiros pensamentos daqueles influenciados pelo seu mentor espiritual.
Quando você estiver pensando em algo não muito virtuoso e, de repente, mudar de idéia e fazer a coisa certa, pode ter certeza que o seu mentor espiritual te influenciou nessa mudança de pensamento.
Desta forma, somos todos médiuns, ou seja, canais das forças superiores, dos espíritos superiores de luz ou dos seres inferiores das trevas, de acordo com a nossa frequência vibratória, isto é, de nossos padrões de pensamentos, sentimentos e atitudes. Em outras palavras, de acordo com a Lei da afinidade: Os semelhantes se atraem.
Portanto, se você quer ter companhia apenas de bons espíritos, de seres elevados, entre na mesma sintonia que eles, cultivando bons pensamentos, sentimentos e atitudes benevolentes.
Em O Livro dos Espíritos, questão 459, Kardec, o codificador do espiritismo, ao perguntar ao Espírito Superior se os seres desencarnados influiam em nossos pensamentos e em nossos atos, assim ele respondeu: "Muito mais do que imaginais. Influem a tal ponto, que, de ordinário, são eles que vos dirigem".
O mentor espiritual do paciente costuma trocar idéias no Astral com seus pares para poder ajudá-lo melhor. Ele fica sabendo, portanto, dessa terapia, a TRE, através de outros mentores e o intui a me procurar usando de vários recursos.
Meus pacientes costumam me relatar fatos bastante interessantes e inusitados de como souberam dessa terapia. O que mais me chamou a atenção de como os mentores espirituais trabalham nos bastidores para trazerem seus pupilos ao meu consultório foi a de uma paciente que me disse que soube da TRE quando o meu artigo apareceu na tela de seu computador sem fazer a busca, ou seja, sem entrar em meu site (ela nem sabia da existência de meu site). Ao ler o caso clínico de uma paciente que atendi, ficou surpresa e intrigada pelo problema apresentado, pois era o mesmo que o dela. Na narrativa do caso, parecia que estava falando dela, do problema que estava passando. Sem dúvida alguma, essa foi à forma que o seu mentor espiritual encontrou para que ela viesse ao meu consultório.
Caso Clínico:
Por que minha mãe sempre me rejeitou, humilhou e me maltratou?
Mulher de 50 anos, divorciada.
A paciente veio ao meu consultório querendo entender o porquê desde criança sua mãe a destratava, humilhava, batia nela e dizia que ela não prestava. Embora falecida, guardava ainda muita mágoa da mãe.
Sua mãe a chamava de "resto", "lixo", "filha do demônio". Quando ficava irada cuspia em seu rosto e dizia que tinha asco dela. Portanto, queria entender por que sua mãe tinha tanto ódio dela. Já com o pai seu relacionamento era muito bom e harmonioso, havia um bom diálogo.
Ao regredir a paciente me relatou: "Estou num lugar cheio de muralhas, de pedras... É uma prisão, uma masmorrra de um castelo. Sou homem, meu cabelo é claro, comprido, minhas feições são delicadas, pertenço a uma classe rica, da nobreza".
- Que idade você aparenta ter? - Pergunto à paciente.
"Sou jovem, uns 30 anos, uso uma camisa larga, de prisioneiro, estou acorrentado pelos pés, meu cabelo vai até os ombros. É na França essa vida passada".
- Vou contar de 4 a 1 e você vai retroceder antes dessa cena para saber o que aconteceu para estar nesse calabouço? - Peço à paciente.
"Meu pai era o rei, queria mudar, fazer um reinado diferente, pois não concordava com a intromissão da Igreja Católica em suas ações. A Igreja queria mandar em tudo, abusava da fé dos pobres, e eu também não concordava com isso.
Eu, como filho do rei, era jovem, cheio de energia e idéias, mas não podia fazer nada porque o meu pai que mandava. Eu era também um boêmio, vivia rodeado de mulheres, gostava de escrever, estudar ciência, misticismo, fazia experiências extracorpóreas (saída do corpo), pois queria ter certeza se realmente existia o mundo espiritual.
Queria também ajudar o meu povo a não ser tanto submisso à Igreja. Meu pai, embora gostasse de mim, me achava fraco, pois não tinha um porte físico avantajado e não gostava de armas, de espadas. Na verdade, ele queria um filho forte, que gostasse de batalhas. Eu não acreditava na guerra, na violência, mas em transformar o mundo pelas idéias, fazer aliados e não inimigos. Mas o meu pai me criticava por isso. Eu era inteligente, perspicaz. (pausa).
Meu pai morreu e seria coroado como seu sucessor, mas a Igreja não me queria como rei. Existia também outra pessoa, um meio irmão, filho bastardo de meu pai com outra mulher. Todos sabiam que ele era o filho do rei, e ele era o favorito de meu pai, pois era forte, um guerreiro. No entanto, ele tinha muita inveja de mim porque eu era o filho legítimo do rei.
Ao contrário de mim, ele era moreno, alto, forte, muito agressivo, gostava de batalhar; era realmente um guerreiro. E eu vivia cercado de amigos, mulheres, gostava de conversar com a plebe. Por isso, o povo gostava de me ouvir, era muito querido, e isso causava revolta, ciúmes em meu irmão.
O rei, apesar de tudo, preferia me ter para sucedê-lo porque me relacionava bem com todo mundo, seria um bom negociador para governar o reinado.
Meu irmão, por ser um bom guerreiro, foi escolhido pelo rei para ser o chefe de seu exército. Mas ele queria o reinado, ser o rei. Por isso, começou a fazer intrigas. Meu pai morreu porque foi envenenado pelo meu irmão para me incriminar, colocando a culpa do crime em mim. A Igreja se aliou a ele para forjar as provas contra mim. Como eu fazia experiências de ocultismo, me acusaram de fazer pacto com o demônio e de traição ao rei. Tiraram tudo de mim e me mandaram para o exílio numa masmorra, depois fui morto como inimigo do rei. (pausa).
O meu irmão bastardo dessa vida é a minha mãe da existência atual (paciente fala chorando); o rei é o meu pai de hoje. Fui assassinado, guilhotinado em praça pública, depois de ter sido maltratado, humilhado pelos soldados de meu irmão, que se tornou o novo rei.
O meu irmão entrava na cela, gritava comigo dizendo que ele não teve as mesmas regalias que tive como uma boa moradia, educação, roupas e comida. A gente não conseguia se relacionar bem, pois éramos muito diferentes; ele tinha idéias completamente opostas às minhas.
Eu era mais dócil, sensível, e ele mais rude, agressivo. Ele não frequentou as mesmas escolas que frequentei. Agora entendo por que minha mãe da encarnação atual me humilhava, me destratava quando criança. Na verdade, ela trouxe ainda na vida atual o ódio que nutria por mim nessa vida passada. Ela queria ser eu e ser amada pelo meu pai, o rei, que hoje veio como o marido dela. Na verdade, minha mãe amava o marido dela como o nosso pai daquela existência passada.
Por isso, ela sempre disputava comigo o amor dele. Ela tinha ciúmes de mim como se eu fosse uma irmã e não a sua filha. Explica também por que quando criança minha mãe cortou o meu cabelo bem curtinho e me chamava de "Joãzinho". Eu era bem feminina, ela tinha ciúmes de meu cabelo. (pausa).
Vejo agora no consultório um homem bem velhinho de cabelo branco. É um ser de luz... Ele diz que é o meu mentor espiritual (paciente fala chorando).
Ele diz: "Filha, fui eu que a intui a vir nesse consultório. Precisava muito falar com você, mas você estava distante. Sou eu que fico ao teu lado e te influencio, te intuo, e te oriento. Você fala comigo e acha que está falando com você mesma. Mas o mais importante é manter esse diálogo interno porque sou eu te orientando.
Filha, o passado é para ficar para trás, não importa se você fez o bem ou o mal, pois tudo é experiência. Se você é o que é hoje, é por causa dos caminhos tortuosos que trilhou no passado. Mas não pense que você é a única a cometer erros, ninguém está imune ao erro. Por isso Cristo falou: "Vigiai e orai"
Vigie os pensamentos, ore para ter forças. Você deu um grande passo ao vir a essa terapia, estou muito feliz por você. Filha, você e a sua mãe já viveram outras existências sempre uma prejudicando a outra. Faça a oração do perdão para que ambas possam se reconciliar verdadeiramente.
Seria bom também praticar a meditação para perceber que está ligada a um Poder Maior que dirige o Universo e a grande nave mãe, a Terra. Não encare a vida como um sofrimento. A sua vitória também é nossa, é de toda a humanidade, pois somos todos um. Quando um se levanta, todos se levantam; quando um cai, todos também caem. Lembre-se: Somos todos um!
Quando todos perceberem isso, não haverá mais conflitos.
Humildade é se reconhecer como filha de Deus aqui e agora. É só o que tinha para lhe dizer hoje. Já é o bastante para acelerar sua memória espiritual que já aprendeu tudo isso antes, embora o aprender é eterno. Aprendei e praticai! Esse é o caminho que Cristo e os grandes mestres trilharam.
Que a paz de Cristo esteja com todos vocês!"
Sendo assim, quero neste artigo me aprofundar mais falando desse ser espiritual benfeitor, nosso verdadeiro escudeiro, mestre e amigo fiel, que nunca nos abandona - embora muitas pessoas desconheçam a sua existência -, principalmente nos piores momentos de nossas vidas.
Desta forma, faço aqui uma homenagem aos mentores espirituais dos pacientes, agradecendo de coração à presença e ajuda deles nessa terapia, pois sem a sua colaboração, com certeza, os meus pacientes não conseguiriam alcançar êxito, sucesso em seus tratamentos. Por conhecê-lo profundamente, pois vem acompanhando-o em várias encarnações, o mentor espiritual do paciente nesta terapia, vai direto ao ponto, sem perder tempo, mostrando-lhe a causa verdadeira de seu(s) problema(s). Por isso, a brevidade, a segurança e efetividade que caracteriza a TRE.
Sem dúvida alguma, o mentor espiritual é um grande mestre, um ser espiritual experiente que atingiu um nível de evolução espiritual mais elevado. Há pacientes que têm como mentor espiritual, por exemplo, os mestres ascensionados como o mestre Saint Germain (7º raio - Chama violeta: transmutação, purificação e magnetização), mestre Hilarion (5º raio: Chama verde: verdade, abundância e cura), mestre Seraphis Bay (4º raio - Chama branca: harmonia, pureza e ascensão), etc.
Certa ocasião, numa sessão de regressão, pedi à paciente que perguntasse ao seu mentor espiritual em que encarnação ele se tornou seu protetor e orientador?
- Desde sempre que sou seu mentor espiritual, assim ele respondeu à paciente.
Ora, sabemos que nós, seres espirituais em evolução, somos eternos, imortais, pois a vida em si não morre, não desaparece.
Outros afirmam que vêm acompanhando o paciente há seis encarnações, já estiveram encarnados com ele em outras vidas como pai, mãe, avô, irmão, irmã, amigo, etc.
Há ainda aqueles que dizem que nunca estiveram encarnados na vida terrena com o paciente, mas somente no plano espiritual.
Quando o paciente lhe pergunta qual o motivo que o escolheu para ser o seu mentor espiritual, as respostas são das mais diversas, indo desde "por sentir um profundo amor por você", "por ser sua alma gêmea", ou mesmo "por afinidade e, com isso, pedi a Deus para ajudá-lo em sua evolução", etc.
O mentor espiritual está sempre nos ajudando, orientando, aconselhando - normalmente ele nos intui por meio de nossos pensamentos-, mesmo qua a gente não perceba a sua presença em nosso cotidiano.
Por isso, é difícil para uma pessoa de mente fechada, que não esteja aberta, receptiva, distinguir seus verdadeiros pensamentos daqueles influenciados pelo seu mentor espiritual.
Quando você estiver pensando em algo não muito virtuoso e, de repente, mudar de idéia e fazer a coisa certa, pode ter certeza que o seu mentor espiritual te influenciou nessa mudança de pensamento.
Desta forma, somos todos médiuns, ou seja, canais das forças superiores, dos espíritos superiores de luz ou dos seres inferiores das trevas, de acordo com a nossa frequência vibratória, isto é, de nossos padrões de pensamentos, sentimentos e atitudes. Em outras palavras, de acordo com a Lei da afinidade: Os semelhantes se atraem.
Portanto, se você quer ter companhia apenas de bons espíritos, de seres elevados, entre na mesma sintonia que eles, cultivando bons pensamentos, sentimentos e atitudes benevolentes.
Em O Livro dos Espíritos, questão 459, Kardec, o codificador do espiritismo, ao perguntar ao Espírito Superior se os seres desencarnados influiam em nossos pensamentos e em nossos atos, assim ele respondeu: "Muito mais do que imaginais. Influem a tal ponto, que, de ordinário, são eles que vos dirigem".
O mentor espiritual do paciente costuma trocar idéias no Astral com seus pares para poder ajudá-lo melhor. Ele fica sabendo, portanto, dessa terapia, a TRE, através de outros mentores e o intui a me procurar usando de vários recursos.
Meus pacientes costumam me relatar fatos bastante interessantes e inusitados de como souberam dessa terapia. O que mais me chamou a atenção de como os mentores espirituais trabalham nos bastidores para trazerem seus pupilos ao meu consultório foi a de uma paciente que me disse que soube da TRE quando o meu artigo apareceu na tela de seu computador sem fazer a busca, ou seja, sem entrar em meu site (ela nem sabia da existência de meu site). Ao ler o caso clínico de uma paciente que atendi, ficou surpresa e intrigada pelo problema apresentado, pois era o mesmo que o dela. Na narrativa do caso, parecia que estava falando dela, do problema que estava passando. Sem dúvida alguma, essa foi à forma que o seu mentor espiritual encontrou para que ela viesse ao meu consultório.
Caso Clínico:
Por que minha mãe sempre me rejeitou, humilhou e me maltratou?
Mulher de 50 anos, divorciada.
A paciente veio ao meu consultório querendo entender o porquê desde criança sua mãe a destratava, humilhava, batia nela e dizia que ela não prestava. Embora falecida, guardava ainda muita mágoa da mãe.
Sua mãe a chamava de "resto", "lixo", "filha do demônio". Quando ficava irada cuspia em seu rosto e dizia que tinha asco dela. Portanto, queria entender por que sua mãe tinha tanto ódio dela. Já com o pai seu relacionamento era muito bom e harmonioso, havia um bom diálogo.
Ao regredir a paciente me relatou: "Estou num lugar cheio de muralhas, de pedras... É uma prisão, uma masmorrra de um castelo. Sou homem, meu cabelo é claro, comprido, minhas feições são delicadas, pertenço a uma classe rica, da nobreza".
- Que idade você aparenta ter? - Pergunto à paciente.
"Sou jovem, uns 30 anos, uso uma camisa larga, de prisioneiro, estou acorrentado pelos pés, meu cabelo vai até os ombros. É na França essa vida passada".
- Vou contar de 4 a 1 e você vai retroceder antes dessa cena para saber o que aconteceu para estar nesse calabouço? - Peço à paciente.
"Meu pai era o rei, queria mudar, fazer um reinado diferente, pois não concordava com a intromissão da Igreja Católica em suas ações. A Igreja queria mandar em tudo, abusava da fé dos pobres, e eu também não concordava com isso.
Eu, como filho do rei, era jovem, cheio de energia e idéias, mas não podia fazer nada porque o meu pai que mandava. Eu era também um boêmio, vivia rodeado de mulheres, gostava de escrever, estudar ciência, misticismo, fazia experiências extracorpóreas (saída do corpo), pois queria ter certeza se realmente existia o mundo espiritual.
Queria também ajudar o meu povo a não ser tanto submisso à Igreja. Meu pai, embora gostasse de mim, me achava fraco, pois não tinha um porte físico avantajado e não gostava de armas, de espadas. Na verdade, ele queria um filho forte, que gostasse de batalhas. Eu não acreditava na guerra, na violência, mas em transformar o mundo pelas idéias, fazer aliados e não inimigos. Mas o meu pai me criticava por isso. Eu era inteligente, perspicaz. (pausa).
Meu pai morreu e seria coroado como seu sucessor, mas a Igreja não me queria como rei. Existia também outra pessoa, um meio irmão, filho bastardo de meu pai com outra mulher. Todos sabiam que ele era o filho do rei, e ele era o favorito de meu pai, pois era forte, um guerreiro. No entanto, ele tinha muita inveja de mim porque eu era o filho legítimo do rei.
Ao contrário de mim, ele era moreno, alto, forte, muito agressivo, gostava de batalhar; era realmente um guerreiro. E eu vivia cercado de amigos, mulheres, gostava de conversar com a plebe. Por isso, o povo gostava de me ouvir, era muito querido, e isso causava revolta, ciúmes em meu irmão.
O rei, apesar de tudo, preferia me ter para sucedê-lo porque me relacionava bem com todo mundo, seria um bom negociador para governar o reinado.
Meu irmão, por ser um bom guerreiro, foi escolhido pelo rei para ser o chefe de seu exército. Mas ele queria o reinado, ser o rei. Por isso, começou a fazer intrigas. Meu pai morreu porque foi envenenado pelo meu irmão para me incriminar, colocando a culpa do crime em mim. A Igreja se aliou a ele para forjar as provas contra mim. Como eu fazia experiências de ocultismo, me acusaram de fazer pacto com o demônio e de traição ao rei. Tiraram tudo de mim e me mandaram para o exílio numa masmorra, depois fui morto como inimigo do rei. (pausa).
O meu irmão bastardo dessa vida é a minha mãe da existência atual (paciente fala chorando); o rei é o meu pai de hoje. Fui assassinado, guilhotinado em praça pública, depois de ter sido maltratado, humilhado pelos soldados de meu irmão, que se tornou o novo rei.
O meu irmão entrava na cela, gritava comigo dizendo que ele não teve as mesmas regalias que tive como uma boa moradia, educação, roupas e comida. A gente não conseguia se relacionar bem, pois éramos muito diferentes; ele tinha idéias completamente opostas às minhas.
Eu era mais dócil, sensível, e ele mais rude, agressivo. Ele não frequentou as mesmas escolas que frequentei. Agora entendo por que minha mãe da encarnação atual me humilhava, me destratava quando criança. Na verdade, ela trouxe ainda na vida atual o ódio que nutria por mim nessa vida passada. Ela queria ser eu e ser amada pelo meu pai, o rei, que hoje veio como o marido dela. Na verdade, minha mãe amava o marido dela como o nosso pai daquela existência passada.
Por isso, ela sempre disputava comigo o amor dele. Ela tinha ciúmes de mim como se eu fosse uma irmã e não a sua filha. Explica também por que quando criança minha mãe cortou o meu cabelo bem curtinho e me chamava de "Joãzinho". Eu era bem feminina, ela tinha ciúmes de meu cabelo. (pausa).
Vejo agora no consultório um homem bem velhinho de cabelo branco. É um ser de luz... Ele diz que é o meu mentor espiritual (paciente fala chorando).
Ele diz: "Filha, fui eu que a intui a vir nesse consultório. Precisava muito falar com você, mas você estava distante. Sou eu que fico ao teu lado e te influencio, te intuo, e te oriento. Você fala comigo e acha que está falando com você mesma. Mas o mais importante é manter esse diálogo interno porque sou eu te orientando.
Filha, o passado é para ficar para trás, não importa se você fez o bem ou o mal, pois tudo é experiência. Se você é o que é hoje, é por causa dos caminhos tortuosos que trilhou no passado. Mas não pense que você é a única a cometer erros, ninguém está imune ao erro. Por isso Cristo falou: "Vigiai e orai"
Vigie os pensamentos, ore para ter forças. Você deu um grande passo ao vir a essa terapia, estou muito feliz por você. Filha, você e a sua mãe já viveram outras existências sempre uma prejudicando a outra. Faça a oração do perdão para que ambas possam se reconciliar verdadeiramente.
Seria bom também praticar a meditação para perceber que está ligada a um Poder Maior que dirige o Universo e a grande nave mãe, a Terra. Não encare a vida como um sofrimento. A sua vitória também é nossa, é de toda a humanidade, pois somos todos um. Quando um se levanta, todos se levantam; quando um cai, todos também caem. Lembre-se: Somos todos um!
Quando todos perceberem isso, não haverá mais conflitos.
Humildade é se reconhecer como filha de Deus aqui e agora. É só o que tinha para lhe dizer hoje. Já é o bastante para acelerar sua memória espiritual que já aprendeu tudo isso antes, embora o aprender é eterno. Aprendei e praticai! Esse é o caminho que Cristo e os grandes mestres trilharam.
Que a paz de Cristo esteja com todos vocês!"
Osvaldo Shimoda é colaborador do Site, terapeuta, criador da Terapia Regressiva Evolutiva (TRE), a Terapia do Mentor Espiritual - Abordagem psicológica e espiritual breve canalizada por ele através dos Espíritos Superiores do Astral. Ministra palestras e cursos de formação de terapeutas nessa abordagem. Ele atende em seu consultório em São Paulo. Fone: (11) 5078-9051, ou acesse seu Site. Email: osvaldo.shimoda@uol.com.br |
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