26 de novembro de 2011

:: O Invisível, visível ::



Faz algumas semanas, estivemos "recolhidos" às nossas causas interiores. Foi importante este tempo, em que precisávamos olhar com maior profundidade para as nossas verdades. O momento era propício para isso. Cada essência às vezes precisa destas fases que somente ela consegue entender. E, na maioria das vezes, aprende com isso. Nosso aprendizado tem, sempre, dois caminhos:

Entendermos o que aconteceu em nossa volta... ou nada fazermos, além de nos tornarmos vítimas dos acontecimentos. É mais fácil a segunda opção. É tranquilo e até em nada cansativo ser vítima. Na maioria das vezes, o aprendizado, se for efetivo, cobra uma nova atitude em cima do que se assimilou. Isso, sim, se chama evolução.

Não adianta saber. Só saber. É imperioso colocar em prática o que achamos importante para nossa vida futura. Portanto, ao lermos um livro, se dele tivermos gostado, precisamos colocar em prática o aprendizado, senão, será somente CULTURA INÚTIL.
Falha repetida se torna erro. Falhar faz parte do caminho de qualquer ser humano. É uma etapa a ser vencida e superada.

A falha pode ser o começo do acerto. Quando olhamos para fora o fazemos com os valores que possuímos e não com aqueles que os outros possuem. É fácil identificar pelo olhar, pelo toque, pelo que se ouve, até pelo que se sente pelo paladar ou cheiro. O complicado, e para isso precisamos prestar muito mais atenção, é identificar pelo que sentimos. O sentimento é individual e por isso a evolução também o é.

Na fase atual, a soma do sentimento, mais a intuição, fará toda a diferença.
É o Invisível, visível. Não é por obra do acaso que cada um vê o que está pronto para entender em uma paisagem, em um cenário, em uma vida, em uma tragédia. É evidente que os mais evoluídos também aprendem com qualquer tragédia. É preciso conhecimento interior para se poder avaliar cada momento. Bom ou ruim, não importa.

O Japão praticamente já consertou o país depois do Tsunami. Nós ainda estamos amargando os problemas das enchentes no Rio de Janeiro... a postura de cada um frente ao mal faz toda a diferença. Sempre é uma questão de agir e não de esperar que façam. Cada um tem que fazer a sua parte e não esperar por convocação. Assim, entenderemos só o que nossa mente, até o ponto em que evoluiu, consegue ver e assimilar. É a grande diferença e a singularidade que cada um tem em entender o seu "invisível".

Cada vez mais me convenço que o autoconhecimento é profundamente complicado. É muito mais fácil seguir do que criar o próprio caminho. Seguir é só navegar por aquilo que se vê, cheira, toca ou compra.

É confortável. Não é preciso lutar... É só ir na onda.
Daqui para frente, após o 11.11.11, os valores de cada ser humano ficarão cada vez mais transparentes e será fácil interpretá-los. O Portal foi aberto efetivamente e com ele a "invisibilidade humana" se tornará mais clara e até cristalina. A frequência de energia ficará mais forte daqui para frente. Os coitados... ainda mais coitados. Os egocêntricos mais arrogantes. Os lúcidos, mais sábios. Os que se interiorizarem terão mais capacidade para verem o que os demais sequer sonham existir. Os que lutam serão cada vez mais guerreiros. Os que se acomodam e acham que dinheiro compra felicidade, tenderão ao ócio, à depressão. Cabe a cada um de nós escolher seu caminho e nele crescer, evoluir e amadurecer.

O terreno está à nossa frente. Limpo, arado e pronto para o que quisermos semear. Depende de nossas atitudes e de mais ninguém. Não poderemos, contudo, reclamar se a colheita for ruim. A qualidade da "semente" depende de nós e de mais ninguém. Somos os responsáveis pelas nossas colheitas. O Invisível se tornará visível. Precisamos saber aproveitar.

Sei que nos veremos. Beijo na alma

18 de novembro de 2011

Por que tudo se repete?





Algumas pessoas sofrem com histórias que se repetem e buscam respostas para situações infelizes, o que é muito bom, porém, o problema começa quando a pessoa quer respostas, mas não investe numa mudança mais profunda. De que adianta tentar entender sem ter real aceitação do fato?

Acho que precisamos sempre nos abrir de verdade e seguir em frente. Se erramos podemos recomeçar, fazer diferente, mas antes do próximo passo precisamos nos olhar de verdade.

Raquel veio procurar ajuda na terapia de vidas passadas depois de dois casamentos desfeitos. Ela queria entender o que fez em vidas passadas para merecer tamanho sofrimento. Sentia-se vitima da situação, estava chorosa, mal humorada e com raiva do marido. Uma situação que realmente exigia atenção.

Concordo que sofrer é muito ruim e que ninguém em sã consciência deseja sofrer, passar por um lar desfeito ou levar um fora. Ninguém quer isso, mas observo que ninguém é totalmente vítima de uma situação. Num relacionamento, os dois lados têm responsabilidade.

Raquel apesar de me procurar, não tinha muita abertura para conversa, mulher de meia idade, bem cuidada, quis se manter distante, reservada. Claro que cada um de nós tem seu jeito de agir, de se mostrar, ou mesmo de se esconder, mas quando você vem procurar ajuda, é preciso também se ajudar, expor-se.

Expliquei que em vidas passadas todos nós já fomos do mal e também já fomos do bem. Fizemos coisas boas, amamos, fomos amados, mas também já lutamos na guerra, matamos, morremos, enfim, atravessamos um mar de experiências, e que na sessão o que viria à tona seriam as situações mal resolvidas. E foi de fato o que aconteceu. Apareceu uma vida em que ela ficou viúva e teve que se dedicar a cuidar dos filhos e do patrimônio da família. A situação muito pesada para um mulher exigiu que ela abrisse mão de sonhos românticos.

Assim, ela não pensou em um novo casamento, ficou fechada e triste. Fez o que sentiu que deveria fazer mas não dialogou com a vida, fechou-se para qualquer possibilidade de amor ou relacionamento, porque achava que isso poderia prejudicar sua posição na sociedade. E esta postura era exatamente a forma de agir de hoje. Ela continuava se mostrando auto-suficiente, e me confessou que no casamento não permitia que o marido se aproximasse muito dela.
Cada um tinha sua conta bancária e seus compromissos pessoais, ela achava também que não deveria contar nada do seu trabalho, e não tinha muita paciência para ouvir as histórias dele.

Você percebe os reflexos de suas atitudes no fim do seu casamento?
Você foi abandonada ou compreende que de alguma forma participou deste fim?

À minha frente, aquela mulher altiva derramou uma lágrima, mas não se abriu para falar abertamente do assunto. Disse que naquele ano sua mãe havia morrido, e que não estava para muita conversa e que esperava que o, então marido, compreendesse sua dor. Ouvi seus lamentos de forma solidária, porque de fato ela tinha motivos para sofrer, mas tentei mostrar para ela que o casamento não acabou apenas pelo último ano, mas por um desencontro de muito tempo.

Quando algo se repete em nossa vida, precisamos compreender que posicionamento, ou qual atitude estamos também repetindo. Somos co-autores do nosso destino e o tempo todo podemos mudar. Se nascemos de um jeito, não precisamos morrer assim, afinal, estamos encarnados para evoluir, para aprender com os fatos e com as pessoas. Se viemos de um lar desfeito, se tivemos pais infelizes, ou qualquer outra dor, é fundamental que não perpetuemos o karma repetindo padrões. Quanto mais luz, mais consciência. Quanto mais consciência, mais amor. E é isso que desejo a você, muita luz, amor e consciência.

Confira os ensinamentos e meditações curativas que Maria Silvia ensina participando de um dos seus grupos. Venha participar do seu Grupo de Meditação Dinâmica que acontece todas as quartas-feiras, no seu espaço em São Paulo. Venha ouvir pessoalmente as canalizações.


por Maria Silvia Orlovas - morlovas@terra.com.br

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