Algumas pessoas sofrem com histórias que se repetem e buscam respostas para situações infelizes, o que é muito bom, porém, o problema começa quando a pessoa quer respostas, mas não investe numa mudança mais profunda. De que adianta tentar entender sem ter real aceitação do fato?
Acho que precisamos sempre nos abrir de verdade e seguir em frente. Se erramos podemos recomeçar, fazer diferente, mas antes do próximo passo precisamos nos olhar de verdade.
Raquel veio procurar ajuda na terapia de vidas passadas depois de dois casamentos desfeitos. Ela queria entender o que fez em vidas passadas para merecer tamanho sofrimento. Sentia-se vitima da situação, estava chorosa, mal humorada e com raiva do marido. Uma situação que realmente exigia atenção.
Concordo que sofrer é muito ruim e que ninguém em sã consciência deseja sofrer, passar por um lar desfeito ou levar um fora. Ninguém quer isso, mas observo que ninguém é totalmente vítima de uma situação. Num relacionamento, os dois lados têm responsabilidade.
Raquel apesar de me procurar, não tinha muita abertura para conversa, mulher de meia idade, bem cuidada, quis se manter distante, reservada. Claro que cada um de nós tem seu jeito de agir, de se mostrar, ou mesmo de se esconder, mas quando você vem procurar ajuda, é preciso também se ajudar, expor-se.
Expliquei que em vidas passadas todos nós já fomos do mal e também já fomos do bem. Fizemos coisas boas, amamos, fomos amados, mas também já lutamos na guerra, matamos, morremos, enfim, atravessamos um mar de experiências, e que na sessão o que viria à tona seriam as situações mal resolvidas. E foi de fato o que aconteceu. Apareceu uma vida em que ela ficou viúva e teve que se dedicar a cuidar dos filhos e do patrimônio da família. A situação muito pesada para um mulher exigiu que ela abrisse mão de sonhos românticos.
Assim, ela não pensou em um novo casamento, ficou fechada e triste. Fez o que sentiu que deveria fazer mas não dialogou com a vida, fechou-se para qualquer possibilidade de amor ou relacionamento, porque achava que isso poderia prejudicar sua posição na sociedade. E esta postura era exatamente a forma de agir de hoje. Ela continuava se mostrando auto-suficiente, e me confessou que no casamento não permitia que o marido se aproximasse muito dela.
Cada um tinha sua conta bancária e seus compromissos pessoais, ela achava também que não deveria contar nada do seu trabalho, e não tinha muita paciência para ouvir as histórias dele.
Você percebe os reflexos de suas atitudes no fim do seu casamento?
Você foi abandonada ou compreende que de alguma forma participou deste fim?
À minha frente, aquela mulher altiva derramou uma lágrima, mas não se abriu para falar abertamente do assunto. Disse que naquele ano sua mãe havia morrido, e que não estava para muita conversa e que esperava que o, então marido, compreendesse sua dor. Ouvi seus lamentos de forma solidária, porque de fato ela tinha motivos para sofrer, mas tentei mostrar para ela que o casamento não acabou apenas pelo último ano, mas por um desencontro de muito tempo.
Quando algo se repete em nossa vida, precisamos compreender que posicionamento, ou qual atitude estamos também repetindo. Somos co-autores do nosso destino e o tempo todo podemos mudar. Se nascemos de um jeito, não precisamos morrer assim, afinal, estamos encarnados para evoluir, para aprender com os fatos e com as pessoas. Se viemos de um lar desfeito, se tivemos pais infelizes, ou qualquer outra dor, é fundamental que não perpetuemos o karma repetindo padrões. Quanto mais luz, mais consciência. Quanto mais consciência, mais amor. E é isso que desejo a você, muita luz, amor e consciência.
Confira os ensinamentos e meditações curativas que Maria Silvia ensina participando de um dos seus grupos. Venha participar do seu Grupo de Meditação Dinâmica que acontece todas as quartas-feiras, no seu espaço em São Paulo. Venha ouvir pessoalmente as canalizações.
Acho que precisamos sempre nos abrir de verdade e seguir em frente. Se erramos podemos recomeçar, fazer diferente, mas antes do próximo passo precisamos nos olhar de verdade.
Raquel veio procurar ajuda na terapia de vidas passadas depois de dois casamentos desfeitos. Ela queria entender o que fez em vidas passadas para merecer tamanho sofrimento. Sentia-se vitima da situação, estava chorosa, mal humorada e com raiva do marido. Uma situação que realmente exigia atenção.
Concordo que sofrer é muito ruim e que ninguém em sã consciência deseja sofrer, passar por um lar desfeito ou levar um fora. Ninguém quer isso, mas observo que ninguém é totalmente vítima de uma situação. Num relacionamento, os dois lados têm responsabilidade.
Raquel apesar de me procurar, não tinha muita abertura para conversa, mulher de meia idade, bem cuidada, quis se manter distante, reservada. Claro que cada um de nós tem seu jeito de agir, de se mostrar, ou mesmo de se esconder, mas quando você vem procurar ajuda, é preciso também se ajudar, expor-se.
Expliquei que em vidas passadas todos nós já fomos do mal e também já fomos do bem. Fizemos coisas boas, amamos, fomos amados, mas também já lutamos na guerra, matamos, morremos, enfim, atravessamos um mar de experiências, e que na sessão o que viria à tona seriam as situações mal resolvidas. E foi de fato o que aconteceu. Apareceu uma vida em que ela ficou viúva e teve que se dedicar a cuidar dos filhos e do patrimônio da família. A situação muito pesada para um mulher exigiu que ela abrisse mão de sonhos românticos.
Assim, ela não pensou em um novo casamento, ficou fechada e triste. Fez o que sentiu que deveria fazer mas não dialogou com a vida, fechou-se para qualquer possibilidade de amor ou relacionamento, porque achava que isso poderia prejudicar sua posição na sociedade. E esta postura era exatamente a forma de agir de hoje. Ela continuava se mostrando auto-suficiente, e me confessou que no casamento não permitia que o marido se aproximasse muito dela.
Cada um tinha sua conta bancária e seus compromissos pessoais, ela achava também que não deveria contar nada do seu trabalho, e não tinha muita paciência para ouvir as histórias dele.
Você percebe os reflexos de suas atitudes no fim do seu casamento?
Você foi abandonada ou compreende que de alguma forma participou deste fim?
À minha frente, aquela mulher altiva derramou uma lágrima, mas não se abriu para falar abertamente do assunto. Disse que naquele ano sua mãe havia morrido, e que não estava para muita conversa e que esperava que o, então marido, compreendesse sua dor. Ouvi seus lamentos de forma solidária, porque de fato ela tinha motivos para sofrer, mas tentei mostrar para ela que o casamento não acabou apenas pelo último ano, mas por um desencontro de muito tempo.
Quando algo se repete em nossa vida, precisamos compreender que posicionamento, ou qual atitude estamos também repetindo. Somos co-autores do nosso destino e o tempo todo podemos mudar. Se nascemos de um jeito, não precisamos morrer assim, afinal, estamos encarnados para evoluir, para aprender com os fatos e com as pessoas. Se viemos de um lar desfeito, se tivemos pais infelizes, ou qualquer outra dor, é fundamental que não perpetuemos o karma repetindo padrões. Quanto mais luz, mais consciência. Quanto mais consciência, mais amor. E é isso que desejo a você, muita luz, amor e consciência.
Confira os ensinamentos e meditações curativas que Maria Silvia ensina participando de um dos seus grupos. Venha participar do seu Grupo de Meditação Dinâmica que acontece todas as quartas-feiras, no seu espaço em São Paulo. Venha ouvir pessoalmente as canalizações.
por Maria Silvia Orlovas - morlovas@terra.com.br
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